Empresário, a mola que impulsiona a economia
Gilmar Duarte da Silva.
Este profissional organizado que constituiu uma empresa é o mais capacitado para criar e inovar produtos e serviços capazes de atender as necessidades e proporcionar mais conforto para as pessoas.
O governo, muitas vezes eleitoreiro, assume atribuições de natureza empresarial e comete trapalhadas devido à disfunção. Obviamente, a incapacidade proporciona grandes desperdícios. Essa incompetência, presente nas mais diversas esferas, resulta em custo de produção muito mais elevado em relação à iniciativa privada. Os motivos que justificam os altos custos são muitos, mas citamos apenas dois: o nepotismo, que acaba gerando "cabides de empregos" e altos salários; e a incompetência, já mencionada. Além de não saber produzir ou comercializar, o governo ainda permite enormes rombos no caixa.
Em função de posturas assumidas no passado, ainda hoje muitos empresários são vistos pelo governo como sonegadores e pelos empregados como exploradores, infelizmente. Mas será que é justo tratar assim uma categoria que arrecada tantos tributos para a nação, emprega e proporciona tantos benefícios, inclusive para que seus colaboradores se desenvolvam e sejam melhores remunerados? As leis trabalhistas protegem exageradamente os empregados, incentivando a "maquinização" das empresas. Neste aspecto podemos citar a lei que criou, em 2011, o aviso prévio de 90 dias, que beneficia somente o empregado em detrimento do empregador.
A título de ilustração cito alguns grandes empresários que contribuíram ou ainda contribuem de forma significativa para o bem-estar das pessoas: Steve Jobs, responsável pela revolução na área da informática; Thomas Edison, que registrou mais de 2 mil inventos e destacou-se com o fonógrafo, câmera cinematográfica e o telefone, aparelho que aperfeiçoou; o jovem Mark Zuckerberg, criador do Facebook, a rede social que permite o relacionamento das pessoas do mundo inteiro; Roberto Marinho, criador das Organizações Globo, geradora de milhares de empregos e reveladora de talentos; Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, que possui mais de 60 mil empregados, entre tantos outros.
Grande parcela dos empregos gerados pelo governo nas mais diversas repartições é de alto custo e de duvidoso retorno para a população. A Grécia, exemplo mais badalado no momento e motivo de inúmeras piadas, fez isso e hoje se encontra à beira do abismo.
A função do governo, segundo Peter Drucker, é garantir a segurança, proporcionar a justiça e, basicamente, reger. Já às empresas cabem as funções de criar, inovar, abandonar e alcançar resultados mensuráveis, tarefas que vêm sendo realizadas pelos empresários com muita competência.
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